segunda-feira, 2 de maio de 2011

*JOÃO CÂNDIDO - REVOLTA DA CHIBATA* Projeto Memória/2008. A LUTA PELOS *DIREITOS HUMANOS NO BRASIL.*

LEITURA INTERESSANTE E NECESSÁRIA PARA PROFESSORES(AS) E ALUNOS(AS) NA APLICAÇÃO DA LEI Nº10.639/03, É COMUNICADO PELO DIRETOR E COLOCADO A DISPOSIÇÃO NA *BIBLIOTECA MUNICIPAL MARTINICO PRADO* Araras -SP. O REFERIDO LIVRO MOSTRA O EMPENHO DE "JOÃO CANDIDO O NAVEGANTE NEGRO" E SEUS COMPANHEIROS, PELOS *DIREITOS HUMANOS NO TRABALHO* EM ÉPOCAS PENOSAS PARA UMA MAIORIA DE DESCENDENTES DE EX-ESCRAVOS NO BRASIL.
NOTA:
Neuza Maria,64 - AcafroAraras-SP.



REVOLTA DA CHIBATA

por Jorge Oliveira, segunda, 2 de maio de 2011 às 17:28

A ACAN/PETROBRAS/FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL doou para a biblioteca Martinico Prado o livro

REVOLTA DA CHIBATA

por Jorge Oliveira, segunda, 2 de maio de 2011 às 17:28

A ACAN/PETROBRAS/FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL dou para a biblioteca Martinico Prado o livro João Cândido: A luta pelos Direitos Humanos.

O marinheiro João Cândido Felisberto é homenageado numa edição deste Projeto.

Ele foi um dos lideres da Revolta da Chibata. Filho de ex. escravos, João Cândido entrou para a Marinha aos 15 anos. Em 1910, junto com seus companheiros se rebelou contra as injustiças na Marinha. Os marinheiros exigiam melhoria no soldo, alimentação digna e o fim da prática da chibata nos navios brasileiros. O levante parou o Rio de Janeiro - terra de Lima Barreto -, a cidade ficou sob a mira dos canhões dos mais modernos navios de guerra do mundo. O governo cedeu aos rebeldes e anistiou-os. Foi o fim da chibata na Marinha brasileira. No entanto, as autoridades mudaram de ideia e a anistia foi invalidada dias depois de concedida. João Cândido e seus companheiros foram perseguidos, presos e expulsos da corporação. Alguns lideres foram mortos. João Cândido morreu em 6 de dezembro de 1969 e deixou ao país um legado de luta pelos direitos humanos que vale a pena conhecermos.

O marinheiro João Cândido Felisberto é homenageado numa edição deste Projeto.

Ele foi um dos lideres da Revolta da Chibata. Filho de ex. escravos, João Cândido entrou para a Marinha aos 15 anos. Em 1910, junto com seus companheiros se rebelou contra as injustiças na Marinha. Os marinheiros exigiam melhoria no soldo, alimentação digna e o fim da prática da chibata nos navios brasileiros. O levante parou o Rio de Janeiro - terra de Lima Barreto -, a cidade ficou sob a mira dos canhões dos mais modernos navios de guerra do mundo. O governo cedeu aos rebeldes e anistiou-os. Foi o fim da chibata na Marinha brasileira. No entanto, as autoridades mudaram de ideia e a anistia foi invalidada dias depois de concedida. João Cândido e seus companheiros foram perseguidos, presos e expulsos da corporação. Alguns lideres foram mortos. João Cândido morreu em 6 de dezembro de 1969 e deixou ao país um legado de luta pelos direitos humanos que vale a pena conhecermos.

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