sábado, 10 de setembro de 2011

EM RIO CLARO-SP EXPOSIÇÃO REVELA A REALIDADE DA HISTÓRIA E VIVÊNCIA DO NEGRO NO *RIO GRANDE DO SUL*

OBS: A *EXPOSIÇÃO* ficará à disposição do público até o dia 23 de setembro no Centro Cultural Roberto Palmari – Rua 2, 2880 – Vila Operária – anexo ao Lago Azul – Rio Claro – São Paulo – Fone: (19) 3526 7171(Assessoria de Integração Racial).

FONTE: Revista ÁFRICAS http://revistaafricas.com.br/archives/24465

Exposição Fronteiras do Baú

7/09/2011 por

O colecionador Vanderlen Amaral da Costa

Por: JC Ernesto (Texto e Foto)

A exposição ‘Fronteiras do Baú’ foi aberta oficialmente no dia 3 de setembro no Centro Cultural Roberto Palmiri, na cidade de Rio Claro, em São Paulo. Todo material exposto, cerca de duas mil peças, é resultado de um trabalho realizado pelo gaúcho Vanderlen Amaral da Costa, 74, que, durante mais de meio século, dedicou boa parte do seu tempo guardando fotografias, selos, cartões, recortes de jornais, revistas, livros, moedas do Brasil e de vários países africanos, documentos, entre outros, que relatam o passado do Negro do Sul do país, de outras partes do Brasil e do mundo. “É a primeira vez que tenho a chance expor todo esse acervo ao público”, conta emocionado.

Costa ressalta que poder divulgar a existência desse material é dar oportunidade à população de conhecer um pouco do que foi a vida do negro escravo gaúcho. “Quando iniciei a minha coleção sempre tive o intuito de um dia ter a oportunidade de mostrar a história do negro do Estado do Rio Grande do Sul, a outras regiões do Brasil. A participação de heróis, como, por exemplo, os Lanceiros Negros na Revolução Farroupilha, é praticamente desconhecida em outras partes do país. Muitos, absurdamente, chegam a pensar que no Sul, não existia negro na época da escravidão”, relata.

Inclusão do evento

Personalidades como Egbomy Conceição Reis de Ogum e o poeta e jornalista “Prof. Eduardo de Oliveira”, foram uns dos destaques do evento.

Egbomy Conceição Reis de Ogum e Vanderlen Amaral da Costa

Egbomy que é sacerdotisa candomblecista sugeriu a inclusão do evento no calendário do mês de novembro, já que no dia 20 é comemorado o Dia da Consciência Negra, acrescentando que seria muito importante esse acervo ser utilizado por estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, como objeto de estudo. “Existem muitos documentos importantes que retratam a história do negro, mas grande parte se encontra nas academias e não chegam ao conhecimento da maioria da população. Precisamos trazer a escola para conhecer essa história. Isso será um meio de divulgação e valorização do que temos. Além disso, será uma forma de desmistificar muitas coisas que pensam do nosso povo”, ressalta.

Os organizadores do evento Carmelita Maria da Silva e Vanderlon da Costa, que moram em Araraquara, agradecem o apoio que receberam da Assessoria de Integração Racial da Prefeitura de Rio Claro, para que o evento fosse realizado na cidade. “Realizar eventos como esse não é fácil, mas, mesmo assim, os frutos já começaram a aparecer. Em novembro será a vez da cidade de Jaú receber essa exposição. “Antes de Rio Claro, apresentamos a proposta do evento a outras cidades, mas não obtivemos nenhuma resposta. Porém, com muito esforço e dedicação, conseguimos chegar ao nosso objetivo, isto é, um verdadeiro trabalho de formiguinha que, aos poucos, faz com que atribuímos novos conteúdos à nossa história”, finaliza.

Carmelita Maria da Silva

O material ficará à disposição do público até o dia 23 de setembro no Centro Cultural Roberto Palmari – Rua 2, 2880 – Vila Operária – anexo ao Lago Azul – Rio Claro – São Paulo – Fone: (19) 3526 7171(Assessoria de Integração Racial).

Informativo

Personalidades:

Kizie de Paula Aguiar Silva – Assessora de Integração Racial da Prefeitura Municipal de Rio Claro

Divanilde Aparecida de Paula – Presidente do Conselho Municipal da Comunidade Negra de Rio Claro – CONERC
Sérgio Desiderá – Vereador da Câmara Municipal de Rio Claro
Ney Pignattaro Fina – Secretário Municipal de Cultura
Luiz Carlos Rodrigues Rezende – Curinga – Diretor de cultura e eventos populares
Egbomi Conceição – Presidente do INTECAB/SP
Professor Eduardo de Oliveira – Diretor Presidente do CNAB e Conselheiro da SEPPIR
Marcos Gomes – Presidente da Etiqueta Modelos e Manequins
Maria Lourdes Silva – Coordenadora do Grupo Folclórico de Congada e Tambú de São Benedito Rioclarense
Osni Fernandes – Músico – (Contemplou o evento tocando sucessos de artistas negros)

Vanderlen Amaral da Costa – Colecionador e Curador da Exposição
Vanderlon Garcia da Costa – Organizador da Exposição
Carmelita Maria da Silva – Diretora Cultural do CNAB
Maria Teresa Arruda Campos – Superintendente do Arquivo Público Histórico de Rio Claro
Lucia Cristina Silva – Assessora da Secretaria Municipal de Governo
Nilza Theodoro – Professora Rede Municipal de Ensino
Dona Clarice Lemes Soares – Coordenadora dos Agenbtes de Pastoral dos Negros de Rio Claro
Glauco Souza Lobo – Presidente do Instituto Cultural de Pesquisas Ilu Aye Odara e Diretor da Revista Africaxé
Bell Rezende – Assessora de Referência e Atendimento a Mulher

*PORTAL G1* Candidatas negras ao Miss Universo sofrem racismo em site nacionalista ‘Como alguém consegue achar uma preta bonita?’, ........

EM QUE PESE O CONSTANTE NO ART. 5º inciso 42 DA NOSSA "CONSTITUIÇÃO FEDERAL" e AS TANTAS LEIS CRIADAS PARA IMPEDIR AS *DISCRIMINAÇÕES* É NECESSÁRIO QUE ESTEJAMOS ATENTOS e ATIVOS NA NOSSA SOCIEDADE (Declaração Universal dos Direitos Humanos http://www.oas.org/dil/port/1948%20Declara%C3%A7%C3%A3o%20Universal%20dos%20Direitos%20Humanos.pdf) NÃO SÓ PARA COIBIR, MAS TAMBÉM PARA AÇÕES e REALIZAÇÕES QUE REALMENTE, VALORIZEM E FORTALEÇAM, ***AS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NA SOCIEDADE GERAL e o INTERESSE NAS INSTÂNCIAS DE GOVERNOS***. POR VEZES OUVIMOS CRÍTICAS E HÁ UM CERTO DESINTERESSE, MAIS AÇÕES PRÁTICAS, SÃO POSSÍVEIS POIS EM TERMOS de GLOBALIZAÇÃO (televisão e internet) AS INFORMAÇÕES CIRCULAM DE FORMA RÁPIDA E EFICAZ EM TODO O PLANETA. É NECESSÁRIO, QUE NESTE UNIVERSO DAS RELAÇÕES SOCIAIS FAÇAMOS A DIFERENÇA, VIABILIAZANDO ATRAVÉS DA COMUNICAÇÃO A *AUTO ESTIMA e AFIRMAÇÃO ENTRE OS MEMBROS DA NOSSA COMUNIDADE*, PRINCIPALMENTE OS JOVENS E CRIANÇAS. A *LEI 10.639/03 modificada para 11.645/08* insere o ENSINO DAS "CULTURAS AFRO e INDÍGENA NAS ESCOLAS (http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/517-4.pdf. ). NO OBSTANTE A PRESENÇA DE TANTOS OUTROS GRUPOS ÉTNICOS NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA, TORNA-SE POR VEZES DIRETA OU INDIRETAMENTE UM INIBIDOR, MAS PRECISAMOS RESISTIR DE FORMA INTELIGENTE, TORNANDO NOS CIDADÃOS(ÃS) APTOS A COMPREENDER OS ASPECTOS QUE ENVOLVEM A HISTÓRIA DO BRASIL, A CONSTITUIÇÃO ÉTNICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, MISCIGENAÇÃO E AFRODESCENDÊNCIA, VALORIZANDO E AVALIANDO A PRESENÇA E A INFLUÊNCIA NO TERRITÓRIO NACIONAL DA NOSSA *CULTURA AFRICANA e AFROBRASILEIRA*.

É NECESSÁRIO QUE NOTÍCIAS COMO ESTA, NÃO NOS ASSUSTEM E SIM NOS ESTIMULE A ACREDITAR E TRABALHAR POR UMA SOCIEDADE MAIS HUMANA E MAIS JUSTA, NO NOSSO MUNICÍPIO, NO ESTADO ENFIM NO NOSSO PAÍS.
NOTA: DE NEUZA MARIA,65 - Acafroararas-SP.
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FONTE DA INFORMAÇÃO -
Kleber Tomaz Do G1 SP

PORTAL G1
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/09/candidatas-negras-ao-miss-universo-sofrem-racismo-em-site-nacionalista.html

10/09/2011 10h17 - Atualizado em 10/09/2011 12h06

Candidatas negras ao Miss Universo sofrem racismo em site nacionalista

‘Como alguém consegue achar uma preta bonita?’, escreveu membro.
Concurso realizado em SP vai eleger mais bela do mundo na segunda (12).

Kleber Tomaz Do G1 SP

Site que se intitula nacionalista branco possui comentários racistas contra misses (Foto: Reprodução)Site que se intitula nacionalista branco possui comentários racistas contra misses de Aruba e Dinamarca (Reprodução)

Um site internacional que se define nacionalista branco e possui adeptos do ditador nazista Adolf Hitler voltou a fazer ataques racistas e preconceituosos a mulheres na internet. Agora, o alvo dessa comunidade, que usa a web para reunir grupos de intolerância, são as candidatas ao Miss Universo.

Neste ano, o concurso ocorre no Brasil. Oitenta e nove representantes de diferentes nacionalidades, ascendências e misturas raciais disputam o título de mais bela do mundo na próxima segunda-feira (12), em São Paulo.

No fórum de discussão "Miss Universo 2011" da comunidade brasileira do Stormfront.org, foram postadas fotos das concorrentes e links sobre elas com ofensas racistas às negras, afrodescendentes e mestiças. Também há insultos às europeias, colocando em xeque o "grau de pureza" racial das garotas, levando-se em conta a opção religiosa delas. Há outros questionamentos se elas são realmente brancas pelo fato de algumas não terem olhos azuis e cabelos loiros.

Em julho, a brasileira Silvia Novais, de 24 anos, eleita Miss Itália no Mundo 2011, já havia sido vítima de racismo dos mesmos ‘nacionalistas’ do site contrários à escolha dela pelo fato de a modelo ser negra. O G1 publicou reportagens sobre o caso. Ela havia vencido o concurso na Europa como a mais bela descendente de italianos. Seu bisavô materno nasceu em Florença. Num dos insultos, ela foi xingada em inglês de "negra nojenta". Procurada, a miss lamentou as ofensas, mas não registrou queixa na polícia contra o site.

Miss Universo 2011
Em meio aos mais recentes xingamentos em português na internet, oito das participantes do Miss Universo tiveram suas imagens reproduzidas no site.

Essa é a "menos feia" de um país inteiro, como alguém consegue achar uma preta bonita?”, escreveu um dos membros do Stormfront (frente de tempestade, numa tradução livre do inglês para o português) sobre a miss Aruba, Gillain Berry, de 24 anos.

Em outro comentário, a miss Botsuana, Larona Motlatsi Kgabo, de 25, que é negra, é criticada de modo pejorativo por um integrante do site que diz morar em São Paulo. “Mas tenho que admitir que me surpreendi com a miss Botsuana. Tenho certeza que a minha empregada é mais bonita que ela. Dá um 'look ae':”.

Nos demais diálogos do fórum, os "nacionalistas brancos" afirmam que a vencedora do Miss Universo será uma negra pelo fato de o concurso ser realizado no Brasil, país onde a miscigenação é presente.

“(...) é certeza que uma negra ganha essa, provavelmente a Angola (tá mais para uma mulata). Por quê? Primeiro: Liberais. Segundo: jurados querendo fazer média com Africanos, e seus descendentes como Brasilóides”, comentou um dos ‘stormfronters’.

Miss Universo Aruba, Gillain Berry (Foto: Divulgação/Miss Universo)Miss Aruba, Gillain Berry, foi atacada com ofensas
racistas no site (Foto: Divulgação / Miss Universo)

A representante de Angola é Leila Lopes, de 25 anos. Na opinião dos membros do site, além dela, outra negra da mesma idade, Bokang Montjiane, miss África do Sul, poderá ser escolhida pelos julgadores como a ganhadora do título de mulher mais linda do mundo numa decisão política.

Vai ser engraçado se ganhar uma preta aleatória. Terça que vem posto de novo. Ratificando: Vai dar preta, certeza. Btw, eu ainda não tinha visto a miss americana. Uma pena, vai cair fora rapidinho. Mas coitada, não tem culpa, apenas nasceu na pior época para tentar ser miss”, comentou um membro sobre as chances de vitória da ruiva de olhos claros Alyssa Campanela 21, dos Estados Unidos.

Para mim esse concurso Miss Universo não passa de mais uma maneira de divulgar o multiculturalismo sionista e as ''belezas'' da diversidade. Me assustam alguns países brancos europeus com representantes não brancas”, postou um dos integrantes do site, que atacou as candidatas européias por causa de supostas miscigenações e religião. “Alguns exemplos: Miss Dinamarca (filha de iraquianos e dinamarqueses, ja foi miss Iraque no mundo). Miss Rússia: (tambem muçulmana). Miss Alemanha, (nao fica claro se é ou não branca, mas alemã com certeza não é).

Os membros do Stormfront, que usa como slogan ‘White Pride World Wide’ (algo como Orgulho Branco ao Redor do Mundo), não perdoaram nem o bronzeado da dinamarquesa de cabelos ruivos e olhos claros Sandra Amer, de 21 anos, numa das fotos de divulgação da candidata. “Sobre a miss Dinamarca, que vergonha! Com tantas loiras clarinhas lá arrumaram essa coisa, pele de laranja”, escreveu um membro que diz morar no Rio Grande do Sul.

A morena russa de olhos azuis Natalia Gantimuriva, de 20 anos, é criticada pelos "nacionalistas" por ter se convertido à religião muçulmana. “Se é muçulmana, ou foi convertida, ou a opção mais provável é que tenha ancestrais recentes não brancos, ou seja, não é branca, apenas tem aparência de uma” e “Em casos como a miss Rússia, se abandonasse a sua religião eu não teria problema em a aceitar como branca” são algumas dos comentários postados.

Miss Universo Botswana, Larona Motlatsi Kgabo (Foto: Divulgação/Miss Universo)Miss Botsuana, Larona Motlatsi Kgabo, também
sofreu ofensas (Foto: Divulgação / Miss Universo)

Em outros posts, os integrantes do Stormfront discutem sobre a propaganda que os organizadores do concurso fazem sobre o Miss Universo e o trabalho voluntário e social que as ganhadoras têm de realizar, comparando esse serviço a uma espécie de prostituição.

Não faz diferença as miss representarem ou não a população local. Para ser modelo, atriz, capa de revista, é como uma obrigação moral se "prostituir" em todos os sentidos. As vencedoras dos concursos têm que fazer palestras promovendo o multiculturalismo, a 'white guilty', campanhas contra a miséria no terceiro mundo, doações para África, a adoção à distância, etc. Toda a cartilha liberal de ativismo social. Depois estas mesmas miss que tiveram um início 'humilde' de carreira virarão senhoras socialites ao estilo Paris Hilton, ficarão ainda mais sionistas, mesticistas...”, escreveu um membro.

Além da comparação pejorativa com a socialite norte-americana Paris Hilton, eles citam a modelo brasileira Gisele Bündchen. “Gisele Bundchen por mais ariana que pareça não tem nada que lembre a ética e a moral ariana.

Um integrante que diz morar em Minas Gerais se revolta ao comentar que as misses estão tendo contato com a cultura brasileira durante o tempo de permanência delas no país. “E além de tudo o que ja foi discutido aqui, estão introduzindo a cultura brownsileira nas misses, o que é revoltante. Todos os dias elas estão naquelas escolas de samba.

Dinamarca: Sandra Amer tem 21 anos e nasceu em Copenhague (Foto: Divulgação/Miss Universo)A dinamaquesa Sandra Amer , 21, foi criticada por
ter a pele bronzeada (Divulgação/Miss Universo)

Investigação
O Stormfront já é conhecido da Polícia Civil de São Paulo. O site e seus membros são investigados há alguns anos pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), por suspeita de ser uma comunidade neonazista que recruta brasileiros. O grupo foi criado na internet nos Estados Unidos no início dos anos 1990 e arregimentou muitos paulistas. Segundo a polícia, para difundir a manutenção e expansão da raça branca, seus integrantes combinam ataques a negros, judeus, homossexuais, nordestinos e imigrantes ilegais.

Apesar de informar na sua página que a comunidade não é neonazista, racista, homofóbica e intolerante, há citações e fotos de oficiais de Hitler, suásticas e símbolos nazistas.

O G1 não conseguiu localizar os responsáveis pelo Stormfront para comentar o assunto. Também há um recado em inglês que informa os visitantes sobre o conteúdo que vão encontrar:

"Somos uma comunidade de nacionalistas brancos. Há milhares de organizações que promovem os interesses, valores e patrimônio de não brancos. Promovemos o nosso. Você está convidado a navegar nos nossos 7 milhões de postos, mas você deve se registrar antes de postar em qualquer fórum, exceto aqueles designados como aberta a convidados”.

O Stormfront informa ainda que sua "missão é fornecer informações não disponíveis nos meios de comunicação controlados e construir uma comunidade de activistas Brancos, trabalhando para a sobrevivência de nosso povo".

Miss Universo Rússia, Natalia Gantimurova (Foto: Miss Universo/Divulgação)Miss Rússia, Natalia Gantimurova, foi atacada por
ser muçulmana (Foto: Miss Universo/Divulgação)

Dentre as regras de postagem dos comentários no site estão: "Não use linguagem abusiva, vulgar ou desrespeitosa. Evite epítetos raciais. Não faça críticas pessoais a outros usuários que são cruéis, duras ou agressivas".

O G1 não conseguiu falar com as misses citadas pelo site sobre o assunto.

A assessoria da Band, que transmite o concurso, e a organização do Miss Universo disseram que não vão comentar o caso.

Policiais civis ouvidos pelo G1 informaram que os responsáveis pelas mensagens no Stormfront, bem como o site, podem ser responsabilizados por injúria, que é ofender alguém por conta de sua raça, cor e religião. Para isso, é necessário que as vítimas prestem queixa numa delegacia.

Caso sejam identificados e considerados culpados, os donos dos comentários podem ser condenados a penas de reclusão de 1 a 3 anos. Como a punição é de menor potencial ofensivo, ela pode ser convertida em pagamentos de cestas básicas ou prestações de serviços comunitários.