quinta-feira, 2 de junho de 2011

ASSISTENTE SOCIAL VAI AUXILIAR FORMAÇÃO DE CONDOMÍNIOS NOS NOVOS * RESIDENCIAIS COSTA e SILVA e BIRIS.* PROJETO "MINHA CASA MINHA VIDA".

Profissional foi contratada pela Caixa Econômica Federal e vai se reunir semanalmente com as famílias selecionadas
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31/05/11 às 11:12

Famílias que vão morar nos apartamentos construídos em Araras por meio do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, contarão com auxílio profissional para a formação de condomínio tanto no Residencial Costa e Silva, no Narciso Gomes, quanto no Residencial dos Biris, no Jardim Nova Olinda. A assistente social Adriana Bonin foi contratada pela Caixa Econômica Federal para acompanhar todo o processo e orientar os moradores. A instituição de condomínio visa principalmente organizar a convivência das famílias e tratar de assuntos de interesse coletivo como, por exemplo, manutenção e consertos necessários nos residenciais. “O trabalho vai começar um mês antes da entrega das unidades e envolver reuniões semanais com os futuros moradores”, disse Jackson de Jesus, presidente da autarquia. Essa semana, ele participou de reunião com a assistente social e com a auxiliar administrativa da Emhaba, Joana D’Arc Carvalho Carlos, para discutir o assunto.

Seleção - De acordo com Jackson, a Emhaba ainda aguarda posicionamento da Caixa Econômica Federal, responsável pela quarta e última etapa da análise dos candidatos, para que a seleção das famílias seja concluída. Em abril desse ano, a CEF encaminhou relatório à autarquia sobre o andamento do processo e solicitou complementação da lista, já que parte dos pré-selecionados poderia ser excluída por não cumprir exigências do projeto. Entre os principais problemas encontrados, havia famílias que já foram contempladas com programas habitacionais federais anteriormente. A constatação foi feita após a CEF cruzar os dados dos candidatos junto ao Cadim (Cadastro de Inadimplentes) e ao Cadmut (Cadastro de Mutuários), que são sistemas do governo federal. De acordo com a legislação que rege o programa “Minha Casa, Minha Vida”, compete à Caixa verificar essas informações. A Emhaba, então, encaminhou mais 87 nomes para serem analisados, seguindo a ordem da pontuação – 62 destinados ao Residencial Costa e Silva e outros 25 ao dos Biris. A documentação foi entregue à CEF no dia 29 de abril. “Nós temos nosso sistema de análise de dados e a Caixa tem o dela. Os dois se complementam, o que mostra a seriedade e a transparência do processo de seleção. Ao todo, são quatro etapas de seleção para que as pessoas que realmente se encaixam no perfil sejam contempladas”, comentou o presidente da Emhaba. A lista inicial remetida à Caixa continha 670 nomes – aproximadamente 14% a mais do que o total de unidades habitacionais construídas em Araras. Essa reserva seria utilizada em caso de problemas com a comprovação dos dados. Ao todo, a autarquia precisou convocar 3,3 mil pessoas para chegar a essa relação. A primeira etapa da seleção levou em conta a comprovação documental das informações fornecidas na ficha de inscrição do programa e foi realizada por funcionários da Emhaba. Depois, assistentes sociais da Prefeitura fizeram visitas à residência dos candidatos para atestar as condições sócio-econômicas. A lista com o nome das famílias selecionadas passou ainda por análise do Conselho Municipal de Habitação e da Comissão de Assuntos Relevantes da Câmara Municipal, composta pelos vereadores Magda Carbonero Celidório, Eduardo de Moraes e Valdemir Gomes (Mami). A Caixa é responsável pela etapa seguinte.

Critérios - Ao todo, 13.771 famílias se inscreveram para participar do processo de seleção. Em Araras, estão sendo construídos 368 apartamentos na Avenida Presidente Costa e Silva, no Narciso Gomes, e outros 216 na Rua João Buzo, no Jardim Sobradinho, totalizando 584 moradias na cidade. A seleção obedeceu a critérios como renda mensal de zero a três salários mínimos, tempo mínimo de residência em Araras de três anos, número de filhos menores de cinco anos e idade do arrimo (chefe) de família - cada item recebeu uma pontuação específica. Além disso, os interessados não podem ter sido beneficiados anteriormente por projetos habitacionais do governo.

Apartamentos - Cada unidade terá em média 44,5m² e custará aproximadamente R$46 mil. São prédios de dois pavimentos, com quatro apartamentos em cada, compostos por dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Subsidiados pelo governo federal, os imóveis terão parcelas equivalentes a 10% do salário da família. As prestações serão pagas no prazo de 10 anos.

Secom / PMA

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