quarta-feira, 9 de novembro de 2011

08/11/2011 -Mais de 200 pessoas participam da Conferência da Criança e do Adolescente.

Evento, que aconteceu no Centro Cultural, contou com apresentações culturais e palestra

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08/11/11 às 15:16

A Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada nessa terça-feira (8), no Centro Cultural “Leny de Oliveira Zurita”, foi marcada pela grande adesão do público e de alunos de escolas estaduais e particulares de Araras.

A abertura do evento contou com a presença de 208 pessoas e envolveu apresentações culturais dos alunos da Associação Madalena de Canossa e da Apae, além de palestra do presidente da Fundação Criança de São Bernardo do Campo, Dr. Ariel de Castro Alves, que e explicou o papel importante do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) na defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

Estiveram presentes ao evento o prefeito Dr. Nelson Dimas Brambilla; a primeira-dama Elaine Brambilla; além dos vereadores Breno Cortella, Eduardo de Moraes, Magda Celidório, Valdemir Gomes (Mami); secretários, diretoras, professoras de escolas da cidade, vereadores da Câmara Jovem; o presidente do Comdicar (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Rodrigo de Rezende Nunes; e das conselheiras tutelares: Kátia Regina Albertini, Rosângela Zanotti, Sílvia Córnia, Júlia Furlan Bovo e Natália de Souza Benevenuto.

Para o prefeito, a participação dos jovens na política é essencial para maior garantia de direitos, além de ser exemplo de cidadania. “Fico contente com a grande adesão dos jovens nesta Conferência. É importante que eles compareçam para ajudar na discussão dos problemas que envolvem a violência às crianças e a garantia de seus direitos. O país que tem um povo organizado politicamente tem mais chances de desenvolvimento”, disse.

Dr. Brambilla também ressaltou o trabalho que o Governo de Araras vem desenvolvendo para zerar a fila de espera por vagas em creches, garantir merenda de qualidade às escolas e proporcionar ensino integral com a implantação do “Mais Educação”.

“Esse governo tem se empenhado desde o início para garantir educação de qualidade às crianças em tempo integral. Nossa meta é zerar a fila por vagas nas creches até o final do próximo ano. Uma de nossas maiores preocupações é valorizar o conhecimento das crianças na faixa etária de 0 a 6 anos, idade em que desenvolvem sua capacidade cognitiva para aprender e se relacionar com o mundo”, comentou o prefeito.

O presidente do Comdicar (Conselho Municipal em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente) Rodrigo de Rezende Nunes ressaltou o ótimo resultado das mobilizações realizadas nas escolas, que contribuíram para a grande adesão dos jovens na discussão e participação na Conferência.

“A participação popular é imprescindível para que as propostas sejam apresentadas. Espero que os jovens presentes possam aprender de que forma funcionam as políticas públicas para garantia de seus direitos”, reforça Rezende.

Debate

Na etapa municipal são colocados em debate os cinco eixos de discussão inclusos no Plano Decenal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente: promoção dos direitos de crianças e adolescentes; proteção e defesa dos direitos; protagonismo e participação de criança e adolescente; controle social da efetivação dos direitos; e gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.

Além disso, será proposta uma ação de mobilização, uma de implementação e uma de monitoramento para cada eixo do Plano. As propostas serão discutidas na etapa estadual que, por sua vez, encaminhará contribuições para a fase nacional.

Também forão eleitos no evento 14 delegados e 14 suplentes, e mais 10 delegados adolescentes e outros 10 suplentes, que irão representar o município nas etapas estadual e nacional.

Para Dr. Ariel de Castro Alves, presidente da Fundação Criança, é importante que as Conferências renovem os participantes para que a discussão seja ampliada para toda a sociedade.

“A democracia participativa propicia que a população aponte as soluções. As lutas e mobilizações não sobrevivem sozinhas, se não houver e a elaboração de novas propostas. Hoje, com crescimento das redes sociais, percebemos que a participação do jovem tem aumentado e se propagado”, analisou.

Horácio Busolin Júnior/Secom




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