segunda-feira, 30 de maio de 2011

PARTICIPEM: A *VII CONFERÊNCIA MUNICIPAL* PROPÕE CONSOLIDAR MUDANÇAS NO SETOR DA ASSISTÊNCIA e MOBILIDADE SOCIAL AOS BENEFICIADOS PELAS ENTIDADES

A Secretaria Municipal de Ação e Inclusão Social, propõe na pauta da VII Conferência Municipal de Assistencia Social a consolidação do *SUAS*(Sistema Único de Assistencia Social). Um programa inovador de transformação mais ousado no sentido de valorizar os trabalhadores da área de forma técnica, que marcará a transição do costumeiro assistencialismo paternalista, para ações de políticas públicas que envolverão a coletividade assistida, tirando - a da situação de vulnerabilidade, encaminhando e orientando para iniciativas educacionais e profissionais que os(as) colocará em situação de mais confiança no próprio futuro.
NOTA: Neuza Maria,64.
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FONTE: Informativo Municipal nº556.
Lançamento oficial do evento aconteceu nessa segunda-feira (30), na Biblioteca Municipal “Martinico Prado”
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30/05/11 às 15:42

A VII Conferência Municipal de Assistência Social, que acontece no próximo dia 30 de junho, no Centro Cultural “Leny de Oliveira Zurita”, foi lançada oficialmente nessa segunda-feira (30).

A solenidade reuniu autoridades, integrantes da rede socioassistencial e usuários do sistema na Biblioteca Municipal “Martinico Prado”.

Durante todo o mês de junho, a comissão organizadora da Conferência vai promover reuniões e debates com integrantes das entidades credenciadas, pessoas assistidas e sociedade de Araras para verificar quais as prioridades do setor.

As demandas serão encaminhadas e discutidas durante a Conferência Municipal, que vai selecionar propostas para serem levadas à Conferência Estadual e, posteriormente, à Nacional.
“Esse é o momento da população se reunir, reivindicar o que quer e precisa, e fazer essas solicitações chegarem até a Conferência Nacional”, comentou José Olavo Paganotti, secretário municipal de Ação e Inclusão Social.

O tema desse ano é “Consolidar o SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e valorizar seus trabalhadores” e visa principalmente reforçar as mudanças realizadas após a implantação do Sistema.

Durante o lançamento da Conferência, ele fez um panorama sobre a Assistência Social em Araras nos últimos anos, abordando dados sobre os projetos e as ações em andamento, além de informações sobre investimentos realizados no setor.

“Araras vem investindo nas políticas sociais, preconizando sempre o cidadão como pessoa que possui direitos e deveres a serem respeitados e garantidos”, completou.

A vereadora Magda Regina Carbonero Celidório, que também estava presente ao evento, convidou Locatelli para explanar sobre o assunto durante sessão da Câmara Municipal.

“Assim os vereadores e a população conhecerão mais detalhes do que vem sendo realizado nessa área, em Araras”, observou. A palestra deve acontecer nos próximos dias.

Mobilidade social

O presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, João Castellar, reforçou a importância da participação da sociedade na realização da Conferência Municipal.

“Essa 7ª edição ainda está em construção, por isso é importante que as pessoas se mobilizem. Além da valorização dos profissionais que atuam nessa área, o evento deve contar com a participação dos usuários, das entidades e da população em geral para estabelecer e verificar quais são as reais prioridades dentro da assistência social”, acrescentou.

O prefeito Dr. Nelson Dimas Brambilla iniciou seu discurso salientando a participação dos conselhos municipais nas decisões tomadas pela administração. “Temos que prestar contas, discutir, dialogar com a sociedade, buscar caminhos e alternativas para errar menos e acertar cada vez mais. Os Conselhos são poderes constituídos para servir como elo entre a sociedade e o governo, além de fazer o controle social das ações”, comentou.

“O SUAS marcou a transição do assistencialismo do passado para um serviço técnico, baseado em políticas públicas que visam a coletividade e não os casos individuais”, explicou Lúcio Locatelli Júnior, diretor de programas e projetos governamentais da Secretaria.

Brambilla comparou a estrutura da assistência social com a da saúde para simplificar as mudanças ocorridas nos últimos anos.
“O SUAS é o SUS da Promoção Social. O SUS (Sistema Único de Saúde) já tem quase 20 anos e ainda está em construção no país.

O SUAS, implantado em 2006, ainda é um criança. Ele envolve uma estrutura extremamente organizada, que muda aquela situação de paternalismo e assistencialismo e possibilita a mobilidade social, tirando a pessoa da situação de pobreza e dando condições para que ela consiga uma profissão, consiga cuidar dos filhos e se virar sozinha no futuro”, comentou.

O prefeito reforçou mais uma vez que a educação é a principal maneira de proporcionar melhores condições de vida à população. “Só a educação transforma. Se não houver esforço da sociedade no sentido de dar oportunidades iguais a todos, vamos demorar muito tempo para mudar essa realidade. Nossa missão é cuidar realmente dessas crianças, oferecer a melhor educação nas nossas escolas para que elas tenham as mesmas condições de competitividade que as outras”, reforçou.

“Nosso governo é calcado na justiça social e se preocupa com quem está na faixa de vulnerabilidade”, finalizou.
Na solenidade também foi apresentada a comissão organizadora da Conferência Municipal. Pelo poder público fazem parte do grupo Ingrid Michele Nepomuceno, Juliana Rodrigues Abalém e Waldemar Vechin Junior; pela sociedade civil, Alex Adilson Paulon, João Aparecido Castellar (também é o coordenador da Conferência) e Marilda Modesto Bissoli. Já o órgão gestor é composto por Joyce Leles dos Santos Viquietini, Kelli Alessandra Fischer Coladetti e Regina Helena Costa Picolini.

Mais informações sobre as reuniões podem ser obtidas pelo telefone 3543-1700

Secom / PMA

domingo, 29 de maio de 2011


CONVITE

O Presidente da Comissão Provisória do Partido Trabalhista Nacional – PTN de Araras – SP, conforme determinado pela LEI ELEITORAL convida Vossa Senhoria e Família para o 1º ENCONTRO DO PTN a realizar-se no Município.

DATA – 11 de JUNHO de 2011 – (sábado)

LOCAL – CÂMARA MUNICIPAL - Avenida Zurita, nº 181 – Jardim Belvedere

HORÁRIO – das 14:oo hs as 16:00hs

Pauta do Dia

- Apresentação da Executiva Municipal

- Formação do Conselho Fiscal – Comissão de Ética – Comissão Deliberativa

- Considerações Gerais do PTN – Estadual

A Secretaria

UNICEF: 7. VALORIZE E INCENTIVE O COMPORTAMENTO RESPEITOSO E SEM PRECONCEITO EM RELAÇÃO À DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL.


http://www.infanciasemracismo.org.br/wp-content/uploads/2010/11/110x72_animado6.gif

1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.



UNICEF: 7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.

FONTE: http://www.unicef.org.br/

NOTA: No BRASIL a lei 10.639, ratificada pela lei 11.645, determina o ensino da História e Cultura AFRICANA(afrodescendente) e ÍNDÍGENA nas escolas nas matérias de HISTÓRIA, LITERATURA e EDUCAÇÃO ARTÍSTICA(Artes Visuais) - NEUZA MARIA,64 - ACAFROAraras.

sábado, 28 de maio de 2011

Pesquida do CNA- Cadastro Nacional da Adoção APONTA QUE *CRIANÇAS NEGRAS* TÊM MENOR CHANCE DE ADOÇÃO NOS ABRIGOS BRASILEIROS.

CIDADÃOS(ÃS) ATENTOS(AS) *A CONTRA MÃO DA HISTÓRIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA* NÃO NECESSITAM DE UM ESTUDO SOCIOLÓGICO OU ANTROPÓLÓGICO PROFUNDO PARA EVIDENCIAR "OS RESULTADOS CONFRONTANTES E ATÉ UM TANTO PERVERSOS" QUE IMPEDEM * O AVANÇO DEMOCRÁTICO NO IMÁGINÁRIO POPULAR BRASILEIRO*. AINDA SÃO MUITOS OS PRÉ-CONCEITOS ADVINDOS DE ESTERIÓTIPOS, QUE CARACTERIZAM ATITUDES, POR VEZES INSANES, CAUSADAS ATRAVÉS DAS DISCRIMINAÇÕES. A MEDIDA QUE AS REINVIDICAÇÕES DOS DIVERSOS GRUPOS SOCIAIS ATINGIDOS AVANÇAM É NECESSÁRIO QUE OS MESMOS EMPENHEM-SE POR MAIS DIFICULDADE QUE ENFRENTEM, NA AVALIAÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS NATURAIS DE SUAS REIVINDICAÇÕES ATRAVÉS DE PESQUISAS, CONSCIENTIZAÇÃO E ATÉ RESPONSABILIZAÇÃO TANTO NA SOCIEDADE CIVIL QUANTO NOS ÓRGÃOS INSTITUCIONAIS. ( o que estou tentando dizer é que em tempos que crianças eram adotadas *para servirem nos trabalhos domésticos* há pesquisas que apontam que as crianças negras eram preferidas, " há que se avaliar a índole do ser humano quanto aos deveres e direitos" em que pesem as distorções há ainda a esperança que prevaleça a igualdade desejada)
NOTA: Neuza Maria,64, ACAFROararas-SP.

FONTE:acesse Fundação Palmares
http://www.palmares.gov.br/?p=12105

sexta-feira, by Daiane Souza

Arte: Daiane Souza / FCPArte: Daiane Souza / FCP

Crianças negras correspondem a metade do número de órfãos aptos para adoção no Brasil

Por Daiane Souza

Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Adoção, ainda é alta a taxa de crianças negras que aguardam por uma família. Elas correspondem a praticamente metade das quatro mil aptas para adoção entre 29 mil órfãos que vivem em abrigos espalhados pelo Brasil. Junto a eles, outros 21% dos meninos e meninas não são adotados por possuírem problemas de saúde ou algum tipo de deficiência.

Os dados foram divulgados no último mês pelo Cadastro Nacional da Adoção (CNA). De acordo com o documento, o número de interessados é sete vezes superior ao número de órfãos, porém, o perfil procurado é de recém-nascidos brancos e saudáveis, distante da realidade encontrada nos abrigos. Outra dificuldade da Justiça está em encaixar perfis com idade acima dos três anos, do sexo masculino, e crianças que possuem irmãos.

CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO – Os tabus e dificuldades nos processos de adoção foram discutidos no último dia 25 de maio, na Câmara dos Deputados. O juiz Nicolau Lupianhes Neto, coordenador do CNA, destacou a importância da conscientização para o uso da ferramenta.

“Criamos uma cultura de querer crianças pequenas, as mais velhas ficam relegadas ao segundo plano. Precisamos mudar essa consciência”, afirmou.

FAMÍLIA PARA TODOS – Para sensibilizar a sociedade quanto à importância da adoção, a ONG Aconchego e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República lançaram na última terça-feira, 25, a campanha Adoção: Família para Todos, em comemoração ao Dia Nacional da Adoção. A ideia é estimular a preferência por crianças e adolescentes excluídos dos perfis idealizados pelos pais adotivos.

Na campanha, o governo brasileiro assume um compromisso público pelo direito à convivência familiar de todas as crianças do país. Só no Distrito Federal, 295 famílias são habilitadas para a adoção e 163 crianças aptas para serem adotadas. O número corresponde a 2,5 famílias por cada criança apta. No entanto, 100 desses meninos e meninas têm idade entre 12 e 18 anos – idade pouco procurada para adoção.

SEM PRECONCEITOS A escolha por crianças brancas, independentemente da idade, pode ainda estar muito relacionada à questão do preconceito de cor, ainda presente na sociedade. Enquanto os prováveis pais sonham encontrar crianças que se adaptem ao “perfil do filho imaginado”, os idealizadores da campanha Adoção: Família para Todos preferem tratar o tema como um direito da criança.

Fabiana Gadelha, diretora jurídica do projeto Aconchego, compara o processo de adoção a uma gestação natural. “Na gravidez não escolhemos o sexo do bebê. Da mesma forma que podemos gerar filhos diferentes do esperado, a adoção também pode”, afirma. “Quando buscamos um filho, não queremos um patrimônio. Nessa espera está a possibilidade de receber filhos fora do padrão comum”, completou.

Maria do Rosário, ministra dos Direitos Humanos, ressalta que é preciso superar escolhas muitas vezes motivadas por características étnicas e até pela pouca idade das crianças. Segundo a ministra, também é muito feliz adotar uma criança de outra raça ou de mais idade. “Assim, vamos tirar mais de 4 mil da situação de abandono”, ressaltou a ministra.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

***ARRAIAL NA PRAÇA*** ACONTECERÁ NOS DIAS 10/11 e 12 DE JUNHO NA PRAÇA BARÃO DE ARARAS - SP.

FONTE: informativo Municipal nº 555

Junho é mês que lembra pipoca, quentão, cachorro-quente e quadrilha. E pelo segundo ano consecutivo, o Governo de Araras irá realizar o Arraial na Praça, a festa junina que em 2010 atraiu mais de 30 mil pessoas para a Praça “Barão de Araras”.

O evento será realizado entre os dias 10, 11 e 12 de junho, e a comercialização dos produtos típicos novamente ficará com as 22 entidades assistenciais da cidade que, ao final do evento, dividirão entre si o lucro.

Caberá à Prefeitura de Araras oferecer as barracas com toda a infraestrutura de iluminação e pontos de energia para as entidades poderem comercializar os produtos típicos da festa. Além disso, a Prefeitura disponibilizará banheiros químicos, serviço de saúde e segurança reforçada, com apoio da Guarda Municipal, Polícias Civil e Militar e seguranças particulares.
Entre as atrações estão programadas quadrilhas, teatro, catira, sanfoneiros e duplas sertanejas. A abertura do evento será às 19 horas da sexta-feira. No sábado a programação começa às 16 horas, com destaque para a quadrilha “Fogo na Tuia”. Já no domingo, a programação começa um pouco mais cedo, às 15 horas.
As apresentações (veja programação completa abaixo), se dividirão em dois palcos: na frente do coreto e na frente da Igreja Matriz, sendo que a rua será fechada para garantir tranquilidade e segurança às famílias. “Estamos preparando a decoração da Praça Barão. O desejo do nosso governo é que mais uma vez a Festa Junina seja tão grandiosa como foi o Carnaval. É mais uma festa pensando na família ararense”, explica Marcelo Mussa Daniel, secretário de Ação Cultural e Cidadania.

Neste ano, as entidades ainda atuarão na venda de votos para a eleição do casal “Sinhá e Sinhô”. Cada barraca terá seu representante. Os votos serão vendidos ao preço de R$ 1, e quem adquiri-los ainda concorre a um televisor LCD 32”.
A realização é da Prefeitura de Araras, através das Secretarias de Ação Cultural e Cidadania e Comunicação Social e Institucional. Toda a programação encontra-se disponível também no site da Prefeitura de Araras, pelo endereço eletrônico: www.araras.sp.gov.br.

CONFIRA AQUI AS DATAS E HORÁRIOS DOS EVENTOS - Arraial na Praça
A festa junina da família ararense na Praça “Barão de Araras”

Dia 10 - Sexta
19h - Show | Vicentino | Palco das barracas
19h30 - Filme | Tapete Vermelho | Palco principal
21h - Show | Balaio de Paiá | Palco do coreto


Dia 11 - Sábado
16h - Cortejo de Trio Forrozeiro | Christian Mathias
16h - Show | Orquestra de Violeiros | Palco principal
18h - Show | Jorge Viola e Diamantino | Palco do coreto
19h - Missa | Basílica “Nossa Senhora do Patrocínio”
20h - Quadrilha | Fogo na Tuia | Rua em frente à matriz
21h - Espetáculo de Mamulengos | A Chegada de Lampião no Inferno | Palco do coreto
22h - Show | Izac do Acordem | Palco principal


Dia 12 - Domingo

15h - Show | José Sanfoneiro | Palco das barracas
16h - Cortejo com Pernas de Pau - Christian Mathias
16h - Show | Sandro e Renan | Palco principal
18h - Apresentação | Grupo Amigos Catireiros de Araras | Palco do coreto
19h - Missa | Basílica “Nossa Senhora do Patrocínio”
20h - Cooperativa de Música “Maestro Francisco Paulo Russo” | Coreto da praça
21h - Show | Felipe e Marcelo | Palco do coreto

Secom/PMA

A CORRIDA DO EXECUTIVO MUNICIPAL À BRASÍLIA EM BUSCA DE RECURSOS.

Página InicialEntre em contato!
FONTE: Informativo Municipal nº 555

ESTA FOI A VEZ DO VER./SECRETÁRIO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO Prof. LÉO TEODORO GURNHAK MARCHAR PARA BRASÍLIA - DF, EM BUSCA DE RECURSOS PARA A ÁREA DA EDUCAÇÃO NO NOSSO MUNICÍPIO CONFIRA - Nota Neuza Maria,64, AcafroAraras-SP.

Governo federal assina repasse de recursos para a Educação

Foram liberados recursos para a construção das creches do Tangará e Alto da Colina, além de cobertura de quadras
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27/05/11 às 16:32

Na última quinta feira (27), o secretário municipal de Educação Léo Teodoro Gurnhak esteve no Distrito Federal representando Araras no encontro com prefeitos e secretários de Educação.

Durante o evento, foi assinada a liberação do repasse de recursos para a construção das creches no Jardim Tangará e Jardim Alto da Colina, e também para a cobertura de quadras escolares.

Pelo PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, a cidade de Araras foi contemplada com as novas unidades infantis, bem como a cobertura das quadras das emeis “Joel Job Fachini” e “Antonia Marques Dahmen”, num investimento acima de R$ 4 milhões.

A presidente Dilma Rousseff presidiu a solenidade, que contou com os ministros Antônio Palocci (Casa Civil) e Fernando Haddad (Educação). Na plateia, mais de 300 representantes de municípios de todo o país.

“Este é um grande passo na educação brasileira. Um país melhor começa pela Educação”, disse a presidente, em seu discurso.
Para o secretário Leo Gurnhak, o evento veio para selar grandes obras que Araras receberá ainda este ano.

“Já fomos contemplados com verbas do PAC para a infraestrutura urbana, agora vem essas verbas para a educação, selando uma grande conquista para o nosso município. São investimentos federais que Araras nunca havia visto”, disse.

Nas próximas semanas, a assinatura da liberação dos recursos será publicada no Diário Oficial, permitindo que a Prefeitura inicie o processo de licitação.

Ederaldo Poy / Secom

RETOMADA A CONSTRUÇÃO DA CRECHE DA V. Dª ROSA , PREFEITURA CONTRATOU A EMPRESA 3ª COLOCADA, PARA PRESTAR O TRABALHO DE CONCLUSÃO DA CONSTRUÇÃO.

FONTE: Informativo Municipal nº 554

Obras na creche da Vila Dona Rosa são retomadas
Empresa 3ª colocada na licitação assumiu o serviço

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26/05/11 às 16:47

A Prefeitura de Araras retomou as obras para construção da creche da Vila Dona Rosa Padula Zurita nesta semana. O local está recebendo serviços de alvenaria.

A partir da punição aplicada à empresa C.R. Pereira Construtora Ltda., que deixou de cumprir o contrato firmado com a administração, a Prefeitura convocou imediatamente as empresas licitantes, tendo assumido a terceira colocada, Gomes & Benez Engenharia, de Fernandópolis/SP, que aceitou executar as obras no mesmo valor estipulado no processo licitatório: R$ 1,207 milhão.

Segundo o secretário municipal de Administração Marcos Isidoro da Silva, a Prefeitura já puniu nove empresas declaradas inidôneas, que foram encaminhadas ao Tribunal de Contas e, em seguida, suspensas de participar de licitações por dois a cinco anos, dependendo da modalidade da licitação.

A Prefeitura tem adotado critérios rigorosos quanto ao cumprimento contratual das empresas licitantes. “Caso haja descumprimento, as punições são severas. Pautamos pela legalidade e eficiência da gestão pública e a correta aplicação de recursos”, afirmou o secretário.

O termo de ratificação foi publicado pela Coordenadoria de Compras da Secretaria Municipal de Administração, no Diário Oficial do Estado de São Paulo, na última quarta-feira (25).

De acordo com o processo administrativo nº 16.699/2010, o contrato celebrado entre a Prefeitura e a empresa C.R. Pereira Construtora Ltda. para execução das obras e serviços de construção de creche foi rescindido em decorrência do inadimplemento das obrigações ajustadas.

A Lei Federal nº 8.666/1993, que rege as licitações, permite a dispensa de licitação para a contratação de remanescente de obra e serviços, desde que a contratação obedeça à ordem de classificação das propostas obtidas na licitação e sejam mantidas as condições indicadas pelo licitante vencedor, inclusive preços.

A penalização cabível à empresa C.R. Pereira por descumprir os contratos foi publicada pela Prefeitura de Araras no último dia 4 de maio.

Além de multas reincidentes sobre o valor atribuído aos contratos – que variam de acordo com a execução de cada um, indo de 1% a 9% –, a empresa recebeu suspensão do direito de licitar e contratar com o município de Araras, e qualquer órgão público, durante o prazo de dois anos e execução das garantias depositadas na assinatura dos contratos.

Secom / PMA

*511 ANOS DE BRASIL*GERAÇÕES E GERAÇÕES VEEM RESISTINDO A TENTATIVA DE *GENOCÍDIO ÉTNICO CULTURAL* SEJA DO *ÍNDIO OU DO NEGRO BRASILEIRO*.

PARA OS ***POVOS INDÍGENAS e para O POVO NEGRO***PROPOSTAS GOVERNAMENTAIS HÃO E SEMPRE HAVERÃO, DE UM POSSÍVEL RECONHECIMENTO AO DIREITO E PRESERVAÇÃO DA CULTURA HERDADA DOS NOSSOS ANCESTRAIS, "O CUMPRIMENTO DELAS É QUE É OUTRA HISTÓRIA" OU MELHOR A HISTÓRIA DO QUE NUNCA FOI EFETIVAMENTE ESTABELECIDO NA SOCIEDADE BRASILEIRA.

ESTA IMPOSSIBILIDADE DE ACEITAÇÃO CONTRASTA E EVIDENCIA-SE A CADA DIA MAIS COM POSIÇÕES EXTREMISTAS QUE JÁ NÃO SÃO MAIS EXCESSÕES, EXPRESSADAS POR GOVERNANTES E PESSOAS ENVOLVIDAS NO *PROCESSO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO*, VISTO QUE ESTERIÓTIPOS E JARGÕES NA VERDADE FAVORECEM A CINCO(5) SÉCULOS OQUE NA VERDADE REPRESENTA A ***OMISSÃO*** DE PESSOAS QUE NÃO QUEREM FORTALECER A BUSCA DA VERDADEIRA IDENTIDADE MULTIRACIAL *ÉTNICA CULTURAL* RESULTANTE DA MISCIGENAÇÃO QUE RETRATA A ***CARA, ÍNDIGENA, NEGRA e BRANCA DO BRASILEIRO***.
Nota: Neuza Maria,64, ACAFROAraras-SP.


FONTE: ESTADÃO.COM.BR/CULTURA http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110521/not_imp722106,0.php

MC's Guaranis

O que levou os garotos de uma reserva indígena em Mato Grosso do Sul a adotar o hip hop como cultura e a criar o primeiro grupo de rap indígena no Brasil

(trecho do artigo, por favor leiam-o com atenção e na íntegra abaixo)

***Seja como for, o dilema se tornou combustível para a identidade de algo que já poderia ser chamado de "rap guarani". Afinal, um índio que se veste como Puff Daddy e diz "e aí mano?" afoga a tradição de seu povo? "A cultura não é estática. Ninguém vive fora do mundo", diz a professora de antropologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Lúcia Helena Rangel. O fenômeno pode aguçar pesquisadores, mas o poder público parece longe de abraçá-lo. Ao fim do show do Brô MC"s na inauguração da Vila Olímpica Indígena, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, é o único que não aplaude. "Não gostei, porque isso é música estrangeira. E eu sou nacionalista."***

Julio Maria - O Estado de S.Paulo

Os olhos do índio Bruno Verón dizem que algo na aldeia não vai bem. Junto a três outros jovens da mesma tribo, ele tranca o sorriso, amarra o Nike e mira o alvo: o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. André está sentado na primeira fileira ao lado do prefeito de Dourados, Murilo Zauith, e de vereadores que inauguram com festa e discursos a Vila Olímpica Indígena da região, um espaço esportivo com campo de futebol e quadras de basquete. Bruno terá sua chance logo depois das meninas dançarinas da etnia terena. Assim que o locutor anuncia a entrada de seu grupo de rap, o Brô MC"s, o índio procura pelo governador na plateia e joga a lança: "Esta vai pra vocês que não conhecem nossa realidade, que não sabem dos nossos dilemas. Aldeia unida, mostra a cara!"

Goldemberg Fonseca/Divulgação
Goldemberg Fonseca/Divulgação
É nóis. Clemerson (E), Charles, Bruno e Kelvin formam o Brô MC’s

A real que Bruno canta forte, em uma mistura de guarani e português, está bem perto daquele complexo esportivo de R$ 1,6 milhão cheirando a tinta. Sua casa de quatro cômodos é dividida entre ele, a mãe, o pai e cinco irmãos. O avô morreu espancado supostamente por capangas de fazendeiros que queriam os indígenas longe dali. O irmão mais velho escapou por pouco, mas leva um projétil alojado na perna. Na casa dos Verón, arroz e feijão são lei. Carne, pouca. Salada, "coisa de paulista". Mandioca brota no quintal. Banho, só de caneca. A geladeira está quebrada. A TV funciona. O Playstation, também. E sempre, a qualquer hora, os celulares dos garotos tocam Eminem, Snoop Doggy, Racionais, MV Bill e Fase Terminal.

O hip hop chegou às reservas indígenas de Mato Grosso do Sul como se fossem ali as quebradas do Capão Redondo. Para os filhos adolescentes das 15 mil famílias das etnias terena, guarani-caiová e guarani-nhandéva, era como se cada verso tivesse sido criado para suas próprias vidas. Se Mano Brown fala de conflitos entre pobres e policiais, eles têm pais e avôs retirados de suas terras a tiros pelo homem branco. Se MV Bill cita o tráfico de drogas, seus amigos estão cada vez mais fascinados pelo crack. "É uma das regiões mais problemáticas do Brasil", diz o antropólogo especialista no grupo guarani há 40 anos, Rubem Thomaz de Almeida.

A luva também serve quando o assunto é música. O ritmo duro e constante de uma expressão 90% percussiva estaria facilmente em um ritual caiová. "Eu não pensava nessas coisas antes do rap. Ele que me fez ver nossa situação", diz Bruno Verón.

Foi em Bruno e no seu irmão Clemerson que o ritmo bateu primeiro. "É nossa chance de sermos ouvidos fora da aldeia", diz o líder. Kelvin e Charles, os outros dois integrantes e também irmãos entre si, foram recrutados na escola. Apesar dos nomes, todos são legítimos guarani-caiovás. Há muitos jovens registrados com "nomes brancos" na aldeia, como se percebe em uma conversa rápida com os garotos sobre rock and roll. "E vocês conhecem os Beatles?" "Sim, o John Lennon mora logo ali", fala Charles, apontando para a vizinhança. Ele ri, mas é sério. John Lennon, Elton John, Jack, Jackson e Sidney Magal são índios de 16, 17 e 18 anos que também escutam rap. Os meninos andam pela reserva com camisetas do Eminem e dos Racionais MC"s, tênis de basquete, bonés coloridos e celulares tocando rap. Quando se encontram, tocam as mãos abertas e depois fechadas como se faz na cidade. Muitos aprendem a dançar break em oficinas ministradas pela Cufa (Central Única de Favelas). Em uma delas, Higor Marcelo, cantor do grupo Fase Terminal, conheceu os garotos e passou a produzi-los. "Fiquei maravilhado quando ouvi", diz. Higor fez um CD demo dos garotos e agora fecha a produção para o fim do ano de um primeiro disco do Brô MC"s.

Os ventos sopram a favor dos rappers da aldeia. A primeira vez que saíram de suas terras foi em setembro de 2010, quando fizeram um show nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. Uma garrafa pet guarda a água do mar que Kelvin trouxe de Copacabana. "Era muito salgada!" São Paulo eles conheceram em dezembro, quando fizeram um show no Sesc Belenzinho. "É abafado, parece que não tem ar." Ele sorri de uma teoria sua sobre as placas das ruas que viu. "Anhanguera é um diabo velho. Anhangabaú é espírito mal do rio. A gente diz aqui que vocês foram a um pajé bêbado para dar nome aos lugares." Os Brô MC"s tocaram também em Brasília, na posse da presidente Dilma Rousseff.

E, assim, suas vidas vão ganhando instantes de fama. Clemerson é o mais procurado pelas garotas. "A gente dá autógrafo." Os olhos de guerreiro de Bruno são só para o palco. Fora dele, é um cavalheiro. Ao sair com o repórter pela aldeia de bicicleta, sugere uma caminhada quando sente o pulmão do parceiro saltando pela boca. Enquanto caminhamos, ele fala mais. Ao ver que o repórter usa aparelho dentário... "Eu tinha que usar isso, mas minha mãe disse que um raio poderia cair em mim." Ao passarmos por uma embalagem de camisinha jogada na estrada... "Aids aqui tem bastante, mas muitos meninos casam cedo, com 12, 13 anos." E ele? Não namora? "Namoro é como prisão, não dá pra fazer mais nada." Bruno é um cavalheiro e um sábio.

Um de seus raps se chama Tupã e mostra que o Brô MC"s já cria seu próprio discurso. "Aldeia, a vida mais parece uma teia / que te prende e te isola, não quero tua esmola / nem a sua dó, minha terra não é pó / meu ouro é o barro onde piso, onde planto / e que suja seu sapato quando vem na reserva fazer turismo / pesquisar e tentar entender o porquê do suicídio."

O alto índice de suicídio na tribo, sempre por enforcamento, atingiu o ápice em 2009, quando foram registradas uma morte a cada dois dias. "Até que uma criança de 8 anos se matou. Aí paramos para discutir", diz Nestor Verón, pai de Bruno. As explicações não fecham uma lógica. O enforcamento seria um simbolismo. O índio quer se expressar e não pode, então se enforca. Ou estaria passando por uma espécie de choque espiritual com a chegada de grupos religiosos cristãos. Nada é certo. "A alma de um suicida, acreditam eles, não sai pela boca, como deveria, mas pelo ânus. E então é incorporada por outro indivíduo que também irá se enforcar", diz o antropólogo Rubem Almeida.

Seja como for, o dilema se tornou combustível para a identidade de algo que já poderia ser chamado de "rap guarani". Afinal, um índio que se veste como Puff Daddy e diz "e aí mano?" afoga a tradição de seu povo?A cultura não é estática. Ninguém vive fora do mundo", diz a professora de antropologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Lúcia Helena Rangel. O Fenomeno pode aguçar pesquisadores, mas o poder público parece longe de abraçá-lo. Ao fim do show do Brô MC"s na inauguração da Vila Olímpica Indígena, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, é o único que não aplaude. "Não gostei, porque isso é música estrangeira. E eu sou nacionalista."


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quinta-feira, 26 de maio de 2011

FUNDAÇÃO PALMARES CRIA "SELO" PARA CELEBRAR O ANO INTERNACIONAL DOS POVOS AFRODESCENDENTES.

Por Suzana Varjão

No Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, a Fundação Cultural Palmares (FCP) criou um selo para celebrar a data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para difundir o compromisso mundial de lutar contra o racismo e pela inserção de negros e negras em todos os espaços de cidadania. Fruto de criação coletiva, a marca será usada em documentos e peças promocionais da instituição.

O selo comemorativo exprime o compartilhamento de objetivos da Palmares e da Organização das Nações Unidas, por meio da fusão de elementos de suas respectivas marcas. Ao abraçar a causa dos povos da Diáspora Africana, a ONU abraça também as instituições que por ela trabalham – o que o componente gráfico da marca criada pela Palmares procurou traduzir, com o entrelaçamento das duas simbologias.

DISCURSO GRÁFICOO slogan do selo-exaltação segue a tipologia da marca da Fundação, reforçando a referência à sua identidade visual – um discurso gráfico que busca notabilizar, internacionalmente, sua nobre missão, de proteger, valorizar e promover a cultura negra; uma forma de dizer que “acreditamos e apoiamos a campanha da ONU”, como pontua o presidente da Palmares, Eloi Ferreira de Araujo.

Quem quiser usar o selo comemorativo poderá baixá-lo diretamente do portal da Fundação, onde estará publicado também um sucinto manual de aplicação. A referência ao ano de 2011 foi propositalmente suprimida, uma vez que a intenção é usar o símbolo mesmo após o prazo formal da campanha, cujos desdobramentos ultrapassarão o período oficial das celebrações.

A campanha

“A comunidade internacional não pode aceitar que grupos inteiros sejam marginalizados por causa da cor de sua pele” (Ban Ki-moon, Secretário-Geral da ONU).

O ato que instituiu 2011 como o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes ocorreu em dezembro passado, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque. E marcou a retomada das resoluções da III Conferência Mundial sobre Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada há dez anos, na cidade de Durban, África do Sul.

Um dos signatários do documento que selou o pacto da comunidade internacional pelo fim do racismo, o Brasil reiterou o compromisso firmado nas conferências regionais de 2006 e 2008, quando foram avaliados os avanços e desafios da implementação do Plano de Ação de Durban na América Latina e Caribe; e na conferência de Revisão de Durban, ocorrida em Genebra, em 2009.

Dentre os mecanismos estruturados pelo Estado brasileiro para combater a discriminação racial e promover a inclusão e o desenvolvimento da população negra no País destacam-see a sanção da Lei 12.228, a criação da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e a sanção da Lei 12.228, 2010, conhecida como Estatuto da Igualdade Racial.

Quem somos - Criada em 1988, em decorrência da luta do Movimento Negro, a Fundação Cultural Palmares (FCP) é uma instituição pública vinculada ao Ministério da Cultura que tem a finalidade de promover e preservar a cultura afro-brasileira. Preocupada com a igualdade racial e com a valorização das manifestações de matriz africana, formula e implanta políticas públicas para potencializar a participação da população descendente de africanos escravizados nos processos de desenvolvimento do País Leia mais sobre o assunto.

ONU - 2011 / ANO INTERNACIONAL DOS AFRODESCENDENTES E O IBGE APONTA PELA PRIMEIRA VEZ ***MAIORIA NEGRA NA POPULAÇÃO BRASILEIRA*** AXÉ!!! BRASIL.

26/05/2011

À Boca pequena

Antonio Lucio, Jornalista e Colunista do Portal Áfricas

À Boca pequena comenta-se que:

1 – A SEPPIR em sua nova gestão que chegou aos 120 dias na administração pública, devidamente estruturada, está indo de encontro a um dos principais pontos estabelecidos pela Presidente Dilma Rousseff que é investir na inserção na educação e na redução da pobreza e terá como prioridade ao combate a alta taxa de mortes violentas entre jovens negros, principalmente na região nordeste do país.

2 – Engana-se quem pensa que nos corredores do Palácio do Planalto causou surpresa a eleição do deputado estadual paulista Rui Falcão para presidente nacional do PT e que diante do resultado alguns mais afoitos se posicionam para retomar as pressões para ampliar suas posições junto ao governo instalado em 1º de janeiro passado, com o argumento de que a mais alta mandatária do país “precisa respeitar mais o PT e que ela precisa ser lembrada de onde veio e quem a colocou na cadeira número 1 do Palácio do Planalto”. Claro e evidente que sem memória curta a Presidente da República, sabe a quem ela deve o esforço para que fosse a candidata vitoriosa em 2010, mas também sabe perfeitamente quem trabalhou dentro das hostes partidárias contra o seu nome e sua candidatura no pleito de outubro passado.

3 – A manchete constrangida, sabendo que não era jornalística, difícil de superar: “País está MENOS branco” que poderia ser substituída por “O Brasil está mais NEGRO”, estampada em um dos principais matutinos do país após o resultado do Censo do IBGE 2010, que demonstrou que nós negros somos a maioria neste país pobre e sem miséria, não causou a mínima surpresa junto aos estudiosos da presença dos descendentes de africanos na vida brasileira. Foi a primeira vez na história do Brasil desde 1.872, quando aconteceu o primeiro Censo da População – e depois de mais de um século de políticas de branqueamento -, que a população negra é oficialmente declarada majoritária. Até então, apenas a última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), do próprio IBGE, tinha constatado que 51,3% da população é preta e parda.

O IBGE utiliza cinco classificações: preto, pardo (negro), amarelo, branco e indígena e o critério é autodeclaratório. Em 1.872, a população brasileira era de 9.930.478 milhões – 60% negra. E para não perder a oportunidade política do assunto e ficar bem nos meios políticos do seu partido, o ex-ministro do governo Lula louquinho para poder voltar abertamente ao centro de decisões do país, participando um evento realizado na quarta-feira em que foi convidado pelo King’s Brazil Institute, King’s College, da Universidade de Londres, para falar sobre a atualidade política brasileira, reconheceu o racismo como um assunto sério existente no Brasil e que deve ser encarado e discutido com toda a seriedade e frontalidade pela sociedade brasileira Para ele e, o próprio PT é um partido branco, apesar de contar com alguns deputados e senadores negros e da sua ligação histórica aos movimentos sociais negros no Brasil.

4 – Alguns parlamentares do PCdoB, estão rememorando na rádio corredor do Congresso Nacional, que não teria sido muito cordial a audiência concedida nesta semana que se finda pela Presidente da República ao ministro do Esporte Orlando Silva, de quem cobrou resultados sobre as providências no âmbito da sua pasta, sobre a possibilidade ou não do Brasil participar efetivamente da realização da Copa do Mundo 2014, devido aos constantes comentários e noticiários sobre os atrasos e falta de vontade política para se levar a bom termo a realização em nosso país do maior espetáculo esportivo do Planeta. Entre uma tapioca e um cafezinho, a autoridade esportiva, que já perdeu parte da autoridade sobre a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016 para o ex-presidente do BC, Henrique Meireles, teria saído em polvorosa do gabinete presidencial, procurando um norte á apoio político para permanecer a frente da pasta.

2011 / ANO INTERNACIONAL DOS AFRODESCENDENTES.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Emoção marca Recital de alunos da Escola Livre de Música - CASA DA CULTURA DE ARARAS - SP.

FONTE: Informativo nº 552

Evento aconteceu na noite do último sábado (21), na Casa da Cultura
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24/05/11 às 14:25

O público que estava na Casa da Cultura na noite do último sábado (21) se emocionou ao ouvir a apresentação dos alunos das turmas de violão da Escola Livre de Música de Araras.

O recital mesclou música instrumental erudita com canções populares de ritmos como pop rock, MPB, bossa nova, além de sertanejo raiz.

Mais de 100 pessoas acompanharam o show, que contou também com a participação da Banda do Banzé, formada por Johnny Mau (bateria), David Arthur (teclado), Edson Gonçalves (vocal e guitarra) e Alfredo Júnior (vocal, baixo e violão) – professor das turmas de violão.

A apresentação teve ainda com a presença de Márcio da Silva (professor de violino) e Renato Strada (professor de viola caipira).
A Escola Livre de Música, que funciona na Casa da Cultura, faz parte das atividades desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Ação Cultural e Cidadania, em parceria com o projeto “Futura Music”. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3544-8319.

Secom/PMA

ACESSE: MAIS MUITO MAIS SOBRE QUASE UM SÉCULO DE VIDA DE ***ABDIAS NASCIMENTO***

ACESSEM:


http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/morre-abdias-nascimento-guerreiro-do-povo-negro.html

http://www.limacoelho.jor.br/vitrine/ler.php?id=5403

http://guebala.blogspot.com/2011/05/abdias-do-nascimento-1914-2011-obra.html

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/POLITICA/197533-MORRE-O-EX-DEPUTADO-ABDIAS-NASCIMENTO,-PRECURSOR-DO-MOVIMENTO-NEGRO.html

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/05/morre-no-rio-abdias-nascimento-ativista-do-movimento-negro.html

http://extra.globo.com/noticias/brasil/morre-abdias-do-nascimento-aos-97-anos-1877041.html

Atualizado às 17h43. Morreu na noite desta segunda-feira (23), no Rio de Janeiro, o ativista do movimento negro Abdias do Nascimento, 97. Ex-deputado

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/920157-morre-aos-97-anos-o-lider-negro-abdias-do-nascimento.shtml

Morreu na noite desta segunda-feira (23), no Rio de Janeiro, o ativista do movimento negro Abdias do Nascimento, 97. Ex-deputado, secretário estadual e senador, Abdias foi também pintor autodidata, escritor, jornalista, poeta e ator.

Ele estava internado desde 15 de abril no Hospital do Servidor do Rio de Janeiro e morreu de insuficiência cardíaca, segundo a assessoria de imprensa do hospital.

De acordo com Ivanir dos Santos, conselheiro do Ceap (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas) e amigo pessoal de Abdias, o ativista foi internado por complicações de diabetes. Ainda não há informação sobre o horário do enterro.

Secretaria lamenta a morte do ativista Abdias do Nascimento
Veja galeria de fotos de Abdias do Nascimento
Leia, no acervo da Folha, entrevista concedida por Abdias do Nascimento em 2010
Dilma ressalta 'atuação incansável' de Abdias
'Abdias era uma unanimidade no PDT', diz Brizola Neto
Para militância negra, Abdias do Nascimento é um 'baluarte'
OAB-SP lamenta morte de Abdias Nascimento

Sua defesa dos direitos humanos dos afrodescendentes lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 2010.

Em março deste ano, ele esteve entre as lideranças negras convidadas para o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, Nascimento afirmou : "a visita do Obama é importantíssima para aprofundar as relações entre o Brasil e os EUA. O fato deles terem eleito um presidente negro é uma lição para o Brasil".

Foi dele a sugestão de instituir, em São Paulo, o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro desde 2006.


Fernando Rabelo-3.jun.10/Folhapress
O defensor das causas negras Abdias do Nascimento morreu nesta terça-feira (24), aos 97 anos
O defensor das causas negras Abdias do Nascimento morreu nesta terça-feira (24), aos 97 anos

POLÍTICA

Abdias do Nascimento foi o primeiro deputado federal do país a se dedicar à defesa dos direitos dos afro-brasileiros, de acordo com o PDT, sigla que o ativista representou no Congresso. Ele assumiu o cargo em 1983, eleito pelo Rio de Janeiro. Em seu mandato de quatro anos, segundo dados da Ipeafro (Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros), foi de autoria de Nascimento o primeiro projeto de lei de políticas públicas afirmativas da história do Brasil.

O ativista também foi suplente do antropólogo Darcy Ribeiro no Senado e assumiu a cadeira entre 1991 e 1992 e de 1997 a 1999.

Abdias nasceu em 14 de março de 1914 na cidade de Franca, localizada no interior de São Paulo, a 400 km da capital. Filho de uma doceira e de um sapateiro, viveu a maior parte da vida no Rio de Janeiro, onde se formou em economia.

Começou a militar na década de 30, quando ingressou na Frente Negra Brasileira. Em uma viagem pela América do Sul com um grupo de poetas, assistiu a um espetáculo onde um ator branco pintava o rosto para interpretar um negro.

O episódio marcou Abdias e o levou a fundar o Teatro Experimental do Negro, em 1994, após ter cumprido pena na penitenciária do Carandiruo, preso pelo governo de Getúlio Vargas por resistir a agressões racistas.

O Teatro Experimental do Negro formou a primeira geração de atores e atrizes afrodescendentes do Brasil, e também contribuiu para a criação da literurgia dramática afro-brasileira.

Abdias se encontrava nos Estados Unidos quando o regime militar promulgou o Ato Institucional nº 5 e, por causa de diversos inquéritos policiais dos quais era alvo, foi impedido de retornar ao Brasil.

Seu exílio durou 12 anos.

Além do Teatro Experimental do Negro, o legado de Abdias inclui também o Ipeafro, fundado por ele em 1981, o jornal "Quilombo", criado em 1968 e mais de 20 livros publicados durante várias décadas.

Além da indicação ao Prêmio Nobel da paz --que ele afirmou nunca esperar vencer, em entrevista exclusiva à Folha, em 2010--, Abdias recebeu honrarias dos Estados Unidos, Nigéria, México, Unesco e ONU. No Brasil, recebeu das mãos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Ordem do Rio Branco, no grau de Comendador --a honraria mais alta outorgada pelo governo brasileiro.


Tuca Vieira-11.jul.06/Folhapress
O ativista negro recebeu comenda do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, na Bahia
O ativista negro recebeu comenda do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, na Bahia